top of page

AROEIRA-FOLHA-DE-SALSO

Schinus molle L.

Angiosperma


Família:  Anacardiaceae


Nome popular: aroeira-folha-de-salso

Nativa

Ocorrência: Tem como provável origem a África. No Brasil é exótica, sendo cultivada em todos os estados.
 

Características Espécie arbórea com altura entre 4 e 8 metros e tronco com 25 a 35 cm de diâmetro, revestido por casca grossa e escamosa. Suas folhas são compostas, sem estípulas, com 9-25 folíolos linear-lanceolados a lineares, subcoreáceos, glabros, com 3-8 cm de comprimento e de margens serreadas. As flores amareladas e pouco vistosas são reunidas em inflorescências e os frutos são drupas globosas e de coloração vermelha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.

Aspectos Ecológicos: Floresce entre os meses de agosto e novembro e a maturação dos frutos ocorre entre dezembro e janeiro, permanecendo, contudo, na árvore, até março. Multiplica-se por semente e por estacas.

Importância econômica: Sua madeira é dura, pouco elástica, com alburno escuro e de excelente durabilidade. É utilizada para confecção de mourões, esteios, trabalhos de torno, obras hidráulicas e na construção civil. Além disso, a casca pode ser empregada para curtir couro e o córtex para produção de resina. A pequena semente do fruto da aroeira vermelha, redondinha e lustrosa, inscreve-se entre as muitas especiarias existentes e que são utilizadas essencialmente para acrescentar sabor e refinamento aos pratos da culinária universal. O sabor suave e levemente apimentado da aroeira vermelha, bem como sua bonita aparência, de uso decorativo, permite o seu emprego em variadas preparações, podendo ser utilizada na forma de grãos inteiros ou moídos. No entanto, a aroeira é especialmente apropriada para a confecção de molhos que acompanham as carnes brancas, de aves e peixes, por não abafar o seu gosto sutil.

Introduzida na cozinha européia, com o nome de aroeira poivre rose (pimenta-rosa), a aroeira vermelha acrescentou um gostinho tropical à nouvelle cuisine.

 Uso Medicinal: As cascas e folhas secas da aroeira são utilizadas contra febres, problemas do trato urinário, contra cistites, uretrites, diarréias, blenorragia, tosse e bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações em geral. Sua resina é indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de servir como purgativo e combater doenças respiratórias.

Emprega-se também contra a blenorragia, bronquites, orquites crônicas e doenças das vias urinárias.

 

Obervação: Os frutos e folhas são, no entanto, potencialmente venenosos para aves, porcos e possivelmente bezerros. Também existem registros de crianças pequenas que sofreram vômito e diarréia após comerem a fruta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

bottom of page